Pessoas queridas, neste último final de semana, Jason Zweig, colunista do The Wall Street Journal, publicou uma matéria comunicando ao grande público – de maneira extremamente lúcida e respeitosa – a decisão de Daniel Kahneman por encerrar a própria vida, fato desconhecido até então.
Claro, aqueles de nós que passam a vida estudando decisões, pensamos muito sobre as razões para essas decisões. Mas, muitas vezes, as razões não são razões. São sentimentos.” 💛
De alguma maneira também me ocorre pensamentos como o dele. Porque não abreviar a vida antes que ela se torne insuportável? Decisão difícil mas, antes de tudo, corajosa. Ele deve ter feito muita gente feliz, deixou um legado inquestionável e deixará na memória dos mais próximos e de cada um dos seus leitores a sua coerência. Siga em paz.
obrigada pela tradução, querida escola. que delícia abrir espaço no meio da vida para ler e refletir a partir de mais um pouco de 'danny', já me sentindo íntima após o texto.
a coisa que mais me toca neste momento: tudo aquilo que nos for mais fortemente limitado - o tempo, a energia, o dinheiro - nos movera a pensar e a sentir, racional e emocionalmente, sobre as decisões. humanamente, desse jeitinho, com um pé lá e um pé cá.
creio: decidimos para sermos, teimosamente, mais inteiros - ainda que, às vezes, aos pedaços. sim, humanos.
Nossa, como não ficar super reflexiva com esse baita texto sobre tomada de decisão? Mesmo no seu fim, nos ensinando muito, colocando muita racionalidade num momento tão importante. Que pessoa admirável, faz muita falta. 🥹
Perturbador e emocionante! Uma lição que me parece lúcida, mas também me traz sentimentos contraditórios. Como ele mesmo disse: somos humanos... e pra mim nossa capacidade de aceitar o fim ainda é limitada. Obrigada à Nossa por nos trazer essa preciosidade.
Gostei da matéria e da forma respeitosa e ponderada com que foi escrita.
Quanto ao suicídio em si, só consigo raciocinar que não tenho direito de retirar o que eu mesmo não me dei.
Talvez a chave esteja na citação do e-mail, “vejo a morte como dormir e não acordar”. E essa visão pessoal estando equivocada? E ao acordar, como ficarão as coisas?
Fiquei muito tocada com essa matéria e fez reverberar em mim a seguinte pergunta: O que faz a vida ser merecedora de ser chamada de "vida"? Eu não sei a resposta...
Obrigada por este texto. Foi uma das coisas mais lindas e sensíveis que li nos últimos tempos. Me deixou reflexiva sobre a vida, sobre a morte, sobre entender e aceitar a decisão dos outros - principalmente daqueles que amamos. Quanta delicadeza pra tratar um tema tão sensível.
Com a certeza que a morte está sempre à espreita, parece uma decisão singular e, obviamente, final. Trata-se de um tema absurdamente difícil, a finitude da vida e todas as questões advindas desta finitude, pois não somos preparados para discutir, quanto mais decidir sobre. O velho professor exerceu suas faculdades até o final com uma coragem inumana.
Fiquei imensamente tocada pelo texto, pela sensibilidade, e grata por ter enviado nessa newsletter.
Estou nesse momento na tarefa de auxiliar no cuidado de alguém de 95 anos, não é fácil para nenhum dos envolvidos. Sentimentos conflitantes aparecem toda hora, afinal, sou muito humana.
Pela minha vó eu faço o que tenho que fazer, mas fico pensando em como vai ser na minha vez. Como eu me comportarei? Quem cuidará de mim? E principalmente, como? Quero passar por isso?
Perguntas sem respostas. Ainda tenho tempo. Tenho?
Achei que esse parágrafo resumiu bem:
Claro, aqueles de nós que passam a vida estudando decisões, pensamos muito sobre as razões para essas decisões. Mas, muitas vezes, as razões não são razões. São sentimentos.” 💛
De alguma maneira também me ocorre pensamentos como o dele. Porque não abreviar a vida antes que ela se torne insuportável? Decisão difícil mas, antes de tudo, corajosa. Ele deve ter feito muita gente feliz, deixou um legado inquestionável e deixará na memória dos mais próximos e de cada um dos seus leitores a sua coerência. Siga em paz.
li essa edição pensando e chorando
obrigada pela tradução, querida escola. que delícia abrir espaço no meio da vida para ler e refletir a partir de mais um pouco de 'danny', já me sentindo íntima após o texto.
a coisa que mais me toca neste momento: tudo aquilo que nos for mais fortemente limitado - o tempo, a energia, o dinheiro - nos movera a pensar e a sentir, racional e emocionalmente, sobre as decisões. humanamente, desse jeitinho, com um pé lá e um pé cá.
creio: decidimos para sermos, teimosamente, mais inteiros - ainda que, às vezes, aos pedaços. sim, humanos.
"Por questões de acessibilidade" <3
Eu fiquei muito tocada com a não razão na razão e o poder de decisão, a lucidez e a financeira.
Nossa, como não ficar super reflexiva com esse baita texto sobre tomada de decisão? Mesmo no seu fim, nos ensinando muito, colocando muita racionalidade num momento tão importante. Que pessoa admirável, faz muita falta. 🥹
Lindo, lindo!
Perturbador e emocionante! Uma lição que me parece lúcida, mas também me traz sentimentos contraditórios. Como ele mesmo disse: somos humanos... e pra mim nossa capacidade de aceitar o fim ainda é limitada. Obrigada à Nossa por nos trazer essa preciosidade.
Que texto! Eu me senti tão privilegiada por ler a newsletter de hoje. Muito obrigada!
Gostei da matéria e da forma respeitosa e ponderada com que foi escrita.
Quanto ao suicídio em si, só consigo raciocinar que não tenho direito de retirar o que eu mesmo não me dei.
Talvez a chave esteja na citação do e-mail, “vejo a morte como dormir e não acordar”. E essa visão pessoal estando equivocada? E ao acordar, como ficarão as coisas?
uau !
Fiquei muito tocada com essa matéria e fez reverberar em mim a seguinte pergunta: O que faz a vida ser merecedora de ser chamada de "vida"? Eu não sei a resposta...
Obrigada por este texto. Foi uma das coisas mais lindas e sensíveis que li nos últimos tempos. Me deixou reflexiva sobre a vida, sobre a morte, sobre entender e aceitar a decisão dos outros - principalmente daqueles que amamos. Quanta delicadeza pra tratar um tema tão sensível.
Uma mistura de emoções,sentimentos , pensamentos,perguntas muitas perguntas.
Com a certeza que a morte está sempre à espreita, parece uma decisão singular e, obviamente, final. Trata-se de um tema absurdamente difícil, a finitude da vida e todas as questões advindas desta finitude, pois não somos preparados para discutir, quanto mais decidir sobre. O velho professor exerceu suas faculdades até o final com uma coragem inumana.
Fiquei imensamente tocada pelo texto, pela sensibilidade, e grata por ter enviado nessa newsletter.
Estou nesse momento na tarefa de auxiliar no cuidado de alguém de 95 anos, não é fácil para nenhum dos envolvidos. Sentimentos conflitantes aparecem toda hora, afinal, sou muito humana.
Pela minha vó eu faço o que tenho que fazer, mas fico pensando em como vai ser na minha vez. Como eu me comportarei? Quem cuidará de mim? E principalmente, como? Quero passar por isso?
Perguntas sem respostas. Ainda tenho tempo. Tenho?